Ontem foi um dia muito louco. Muito.
À noite, num momento mais tranquilo, eu estava passeando pelo facebook e esbarrei nesse texto aqui sobre ter três filhos.

Três.
Três quer dizer que geralmente um (ou dois, ou três) não está olhando para a foto.
Três quer dizer que sempre tem alguém com fome, sede ou sono.
Três quer dizer que um precisa ir para o treino, no mesmo minuto que o outro pede água, justamente quando o do meio precisa usar o banheiro.
Três quer dizer mais filhos do que pais.
Três quer dizer mais comida na mesa e muito mais café em nossas xícaras.
Três quer dizer mais choro, mais risadas, mais canto.
Mais cabelos brancos. Mais vinho.
Três quer dizer menos horas de sono, menos pernas para o ar, menos dinheiro no banco.
Três que dizer que nossos braços estão sempre ocupados.
Nossa casa sempre bagunçada.
Nossos carros sempre sujos.
Nossas saídas sempre atrasadas.
Nosso colo sempre tomado.
Nossos corações sempre cheios.
E nossas vidas sempre completas.
Autora: Rafaela Carvalho (@a.maternidade -Instagram).

Para mais textos como este siga o Instagram da autora @a.maternidade

A Rafaela (@amaternidadebr) traduziu muito bem o que vivo todo-santo-dia há três anos e pouco.

“Três quer dizer que um precisa ir para o treino, no mesmo minuto que o outro pede água, justamente quando o do meio precisa usar o banheiro.”

E então, lendo esse texto, me lembrei de uma das passagens “punk rock” do dia:

No caminho de volta da escola, a pé até chegar ao carro.
Cada um com sua mochila nas costas. Eu com minha bolsa. Todos de mãos dadas.
Um tem dor de barriga e precisa de banheiro urgente. Apertamos o passo.
Outro quer ir no meu colo.
Outro dá ataque por que corri e não deu tempo de fechar o guarda chuva e ele saiu arrastanto o guarda chuva no chão.
E a gente entra nesse clima super tenso dentro do buteco caçando banheiro e é atendido atenciosa e lentamente pela moça que vai pegaaar a chaaave enquanto eu penso se vai ter papel higiênico ou se terei que improvisar com minha meia.

Ah! Claro que surgiu um anjo. Uma anja, na verdade. Uma amiga mãe da escola. (Sempre uma mãe, né?) Pegou no colo a criança que chorava e ainda descolou papel higiênico.

Atualização:

Bom, agora sou mãe de 4.

As tretas e delícias são outras. Em breve, venho contar.

Foto: Maíra Suarez Fotografia

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